Dentre os acusados pelo Ministério Público estão quatro advogados, além de funcionários do Cartório Cível de Antonina, no litoral do Paraná. Apenas um dos acusados foi preso.
Segundo o MP, os advogados captavam clientes entre os pescadores prejudicados por acidentes ambientais em Antonina. As investigações apontaram que os advogados pagavam propina a funcionários do cartório para que eles manipulassem o andamento dos processos de interesse do escritório, que atende a 1,2 mil pescadores.Além das acusações de formação de quadrilha e corrupção, o MP investiga ainda se os advogados retiveram valores de indenizações que seriam destinados aos pescadores, e se houve lavagem de dinheiro.
Acidente
Em 2011, um vazamento provocou à proibição da pesca na Baía de Paranaguá. Prejudicados, os pescadores contrataram o escritório dos advogados Fabiano Neves Macieywski, Heroldes Bahr Neto, Saul Bonat de Mello e Kleber Augusto Vieira.
A Petrobras e outras empresas foram condenadas a pagar indenizações que somam R$ 300 milhões. O dinheiro foi depositado, mas alguns pescadores afirmam jamais ter recebido.
Em nota, o escritório de advocacia Bahr, Neves e Mello divulgou nota negando qualquer ingerência sobre o cartório de Antonina. O advogado Rodrigo Sanchez Rios, que representa o escritório, afirma ainda que “desde julho de 2008, o escritório bem pagando os clientes regularmente, com todos os recibos, contratos e prestação de contas das indenizações dos pescadores de Antonina registrados em cartório”.
A nota afirma ainda que os foragidos devem se entregar à polícia após o carnaval.
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Ministério Público do Paraná
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G1
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