
O cheiro tem causado mal estar em crianças e adultos, como é o caso da menor L.C.V., de 3 anos, segundo relato da mãe Carla Fernanda Rodrigues. “Muitas pessoas estão indo para a casa de parentes próximos, por causa desse cheiro e com medo que seus filhos fiquem doentes“, diz Carla, que mora próximo às manilhas onde a CAB escoa os dejetos.
Para o empresário Reginaldo Brites, cujo estabelecimento comercial localiza-se na margem do rio, “a situação está insuportável, nem as máscaras distribuídas aos funcionários estão amenizando o problema“.
Jurandir Cabral Martins, residente no Jardim Figueira, informou que fez um pedido junto ao IAP, sob protocolo n. 7025, mas que até o momento não obteve resposta nem recebeu a visita de nenhum funcionário daquele órgão.

O vereador Adalberto Araújo e o repórter Márcio Soares percorreram os principais trechos do rio na embarcação do estivador e pescador Jadir Santos, e puderam registrar dezenas de pequenos peixes se debatendo ou já sem vida. Outros moradores chegaram a fotografar e a filmar o ocorrido, conforme publicações nas redes sociais.
Ainda na noite de terça-feira, o parlamentar informou na tribuna da Câmara que protocolizou um pedido de investigação e providências urgentes pelas autoridades competentes, entre elas as Secretarias Municipais de Saúde e de Meio Ambiente, Cagepar, IAP, IBAMA e Ministério Público. “Vamos acompanhar de perto esse caso, porque as famílias não podem conviver com essa situação, colocando em risco o meio ambiente e a própria saúde“, completou Adalberto.
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