Bijuterias e bolsas feitas de escamas de peixe chamaram a atenção de quem passava. Uma das expositoras que estava sempre com visitantes era a barraca da dona Dina, que mostrou toda a delicadeza dos sachês perfumados e sabonetes aromáticos. “Tem sabonete para várias ocasiões. Tem o de arruda com sal grosso para tirar o mau-olhado, o de morango que é para o amor e o de buriti com linhaça que é para hidratar bem o corpo”, afirmou dona Dina.
A habilidade incomparável da dona Helena Vieira, de Paranaguá, mostrou anos de prática na hora de tecer o cipó de Imbé. “Eu trabalho com o cipó desde os meus seis anos de idade. Toda minha família vive de tecer o cipó. Somos em nove irmãos, tem mais os netos, e todos trabalham e tiram o sustento do artesanato”, contou enquanto tecia um cesto de pão.
O artesanato se tornou uma atividade rentável, onde muitas famílias tiram seu sustento. Para Rafael Andreguetto, diretor executivo da Adetur Litoral, esse espaço aberto para o artesanato na Feira é uma boa oportunidade de mostrar seu trabalho. “
Temos artesãos dos sete municípios do litoral e também de Curitiba. O Festival é uma ótima oportunidade para eles mostrarem os trabalhos maravilhosos que fazem”, afirmou.
Filipi Oliveira
Assessoria de Imprensa
Fotos: Roberto Paulo Meissner
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