quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Operação Barreado: Funcionários de cartório e advogados têm prisão decretada no Litoral.

A Justiça decretou a prisão de oito pessoas acusadas de formação de quadrilha e corrupção em processos judiciais que envolvem pescadores.
Dentre os acusados pelo Ministério Público estão quatro advogados, além de funcionários do Cartório Cível de Antonina, no litoral do Paraná. Apenas um dos acusados foi preso.
Segundo o MP, os advogados captavam clientes entre os pescadores prejudicados por acidentes ambientais em Antonina. As investigações apontaram que os advogados pagavam propina a funcionários do cartório para que eles manipulassem o andamento dos processos de interesse do escritório, que atende a 1,2 mil pescadores.
Além das acusações de formação de quadrilha e corrupção, o MP investiga ainda se os advogados retiveram valores de indenizações que seriam destinados aos pescadores, e se houve lavagem de dinheiro.
Acidente
Em 2011, um vazamento provocou à proibição da pesca na Baía de Paranaguá. Prejudicados, os pescadores contrataram o escritório dos advogados Fabiano Neves Macieywski, Heroldes Bahr Neto, Saul Bonat de Mello e Kleber Augusto Vieira.
A Petrobras e outras empresas foram condenadas a pagar indenizações que somam R$ 300 milhões. O dinheiro foi depositado, mas alguns pescadores afirmam jamais ter recebido.
Em nota, o escritório de advocacia Bahr, Neves e Mello divulgou nota negando qualquer ingerência sobre o cartório de Antonina. O advogado Rodrigo Sanchez Rios, que representa o escritório, afirma ainda que “desde julho de 2008, o escritório bem pagando os clientes regularmente, com todos os recibos, contratos e prestação de contas das indenizações dos pescadores de Antonina registrados em cartório”.
A nota afirma ainda que os foragidos devem se entregar à polícia após o carnaval. 
Informações para a imprensa com:
Assessoria de Comunicação
Ministério Público do Paraná
(41) 3250-4226 / 4249
G1

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